O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Para uma história social da desigualdade

Não são poucos os que, nos meios da esquerda, crêem ser sustentável que as sociedades se explicam em termos sociais. Por isso, quando se trata de julgar as políticas, não confundindo aquilo que depende da intencionalidade dos actores com o que nunca poderá ser-lhes imputado, esses mesmos não deixam de sublinhar o papel das instituições, das leis e da acção deliberada dos grupos e dos indivíduos na produção das situações e dinâmicas que querem remediar, modificar ou, pelo contrário, emular, generalizar.

Entretanto, já se conhecia, mas voltou a atingir, nos últimos tempos, o limite do tolerável, a banalização das explicações para a desigualdade fundadas numa espécie de história natural (e, manda a ‘correcção política’, inteiramente despojada de intelligent design), que só aos ‘vencedores’ concede a garra, a raça, a inteligência, e, enfim, a ‘humanidade’ suficiente para justificar a parte de leão que para si reservam dos bens socialmente produzidos. Tais explicações são o vade mecum dos grupos que se organizaram para – à semelhança dos integrantes do movement conservatism, que há cinquenta anos começou a tomar de assalto o Partido Republicano – facilitar a construção de um ‘senso comum’ submisso e complacente, invariavelmente em conflito com a evidência empírica disponível.

Nos EUA, como em Portugal, o crescimento da desigualdade, como o enfraquecimento das instituições do Estado ou a supressão de direitos, têm raízes nos movimentos sociais, nos partidos políticos e nos programas que, expressa ou tacitamente, os advogam e põem em prática.
Em breve tentarei uma espécie de recensão. Por agora, limito-me a recomendar o livrinho que aqui vos deixo.

Bons sonhos!


João Santos

2 comentários:

CLeone disse...

Isto da desigualdade até vai dar um congresso internacional em Liboa, no fim de Outubro. Cá espero em linha essas próximas prosas...

Anónimo disse...

Estou curioso. Quem patrocina?