O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

sábado, 23 de maio de 2009

Rui Alexandre: Cuidado Portugueses?

Referindo-se à classe política, um participante do Fórum da TSF de terça-feira, 19 de Maio, termina a sua intervenção, relativa a uma menina russa que fora retirada, por ordem judicial, à família de acolhimento, com o alerta: “Portugueses, tenham cuidado com a Democracia que estes senhores andam a praticar.”
Este ano, como é já por demais sabido, temos três actos eleitorais para os quais a previsão da abstenção eleitoral é extremamente preocupante. E, se para nada mais servisse esta frase, que a mim me soou demasiado frívola, que servisse ao menos para, depois de ela ter sido lançada às profundas malhas de ondas hertzianas, assustar alguns portugueses mais incautos e força-los a preocuparem-se com o país para além da sua rua.
Mas não, aquela não me pareceu mesmo uma frase consequente. Até porque naquele discurso se confundiam políticos com juízes e legisladores com advogados. Mas isso seria o menos grave, se ao menos se tivesse a noção do significado do termo, que é definidor basilar do nosso regime – Estado de Direito Democrático – a Democracia.
A participação popular num regime democrático não se pode confinar ao dia das eleições. Quando se fala em cidadania, em maior participação popular, no reforço da influência de pequenos ou grandes grupos, representantes dos cidadãos, não o podemos fazer de ânimo leve. Votar é um momento que delineia um rumo para os anos seguintes, pelo que nenhum cidadão pode pensar que a sua intervenção cívica se faz de quatro em quatro anos, quando vota. Todos Nós, cidadãos, somos agentes activos da Democracia, e se este não é o melhor dos sistemas, cabe-nos a Nós, cidadãos, influenciar, propor, mostrar novos cenários.
Por tudo isto, eu considero que aquele aviso não passou de uma frase de café, vinda de alguém que, por força de mais de quarenta anos de ditadura, se desabituou de opinar, de agir, de decidir sobre si mesmo. E porquê? Porque houve sempre alguém que o ilibou das suas próprias responsabilidades.
Cuidado, Portugueses, com a Democracia que vos escapa entre os dedos! Agarrem-na e dêem-lhe uso.
Rui Alexandre
Politólogo

Sem comentários: