O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Socialismo não se escreve sem «social»

A constestação ao PEC é em muitos aspectos justa, pena é que, sendo política, sendo ideológica no sentido mais nobre do termo, não inclua também uma nota sobre a origem das derivas ditas «de direita» em matérias sociais desse mesmo PEC. Estando o PS em minoria na Assembleia, tem de negociar as propostas com outras forças (dizer que o PEC não tem de ser votado é irrelevante; aplicá-lo exigirá medidas que terão de ir a votos); ora, como PCP e BE se auto-excluem da governação e continuam a não querer «esta Europa», o PEC sofreu o mesmo destino do Orçamento: o único parceiro negocial está na Direita. O resultado é este. Por isso mesmo, ainda que se conceda em algumas medidas discutíveis, conviria não fazer uso da mesma retórica da direita contra os gestores públicos, p. ex., como se a gestão privada fosse melhor ou imune a escrutínio.
Apenas um exemplo concreto da similitude entre o privado e o público. Foi noticiado este fim de semana que o BCP, apesar de melhorar resultados, não distribui este ano lucros pelos seus funcionários. Parece que os profissionais de comunicação do banco, tão competentes e tão bem pagos, lembraram-se de comunicar isto aos restantes funcionários por um simples mail enviado no Dia do Pai, o que terá originado manifestações fáceis de imaginar - e fáceis de compreender.
Há, de facto, uma reflexão a fazer sobre se o enfatizar de «políticas públicas» modernizadoras não está, em Portugal, a importar para o sector público péssimas práticas do sector privado. E, como se isso não bastasse, sem qualquer necessidade...
Como se lê na capa de um livros da SEDES de 1974, escrito em parte por um tal Carlos Santos Ferreira, «O povo quer saber» (Portugal Novo: movimentos e partidos políticos, SEDES, Lisboa, 1974).
Carlos Leone

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