O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

«Crise», vista desde a Esquerda

Um exemplo entre muitos, o artigo de Fernando Sobral no Jornal de Negócios de hoje: «antigamente à direita defendia-se que se deveria reduzir o papel do Estado e expandir o dos mercados, enquanto à Esquerda se defendia o contrário.» Conviria perguntar onde foi este antigamente. A Direita, em Portugal, liberal? Qual? Quando?


Vem isto a propósito deste post, sucessor de um outro no mesmo blog que entretanto foi usado (com amplo sucesso) na última acção de formação da ResPublica, justamente sobre Esquerda e Direita. Conviria perceber os limites impostos pela conformidade das perguntas deste (e outros) inquérito, as quais remetem para entendimentos modernos de Direita e Esquerda que, em Portugal, não correspondem ao real. Não que tais inquéritos não sejam sérios e valiosos, apenas são de inteligibilidade muito limitada se forçarem o comparatismo, tal como são muito particularistas se focarem a realdiade portuguesa. A análise diacrónica, mais histórica do que sociológica, explica por enquanto melhor o que é a nossa Direita e o que são as nossas Esquerdas (e, reconhecidamente, esta é uma leitura fruto de observação participante)

Vale a pena reter isto hoje, dia em que os mais incautos podem pensar que o PCP perdeu a sua moção. Na verdade, a luta do PCP é, como bem disse Santos Silva, uma «agenda de luta». Nem no dia 29 estará encerrada, longe disso. Por isso as intervenções hoje foram bem feitas, tal como já ontem, na Voz do Operário, Jerónimo voltou à mais ilustre História do PCP ao falar de 1383. «Crise ou Revolução?»
À atenção de todos os socialistas.

1 comentário:

Paulo da Costa Ferreira disse...

Que o Governo de Portugal, responsavelmente, não tem outro caminho a seguir que não seja aquele que tem vindo a encetar, pouco haverá a opôr. Todavia, que a nossa Economia precisa de crescimento económico como "de pão para a boca", isso é indiscutível. Tem de haver uma resposta para esta situação a nível europeu, de forma a podermos romper com o círculo vicioso de Déficit/Cortes Orçamentais/Recessão/Desemprego/
Quebra de receitas/
Mais Déficit/Cortes Orçamentais/Recessão/Desemprego/
Quebra de receitas/
Ainda Mais Déficit/Cortes etc.
Só acompanhados o conseguiremos e é neste ponto que os comunistas perdem a razão. Deixar que se apoderem monopolisticamente da proposta alternativa, a um rumo que já todos conseguem reconhecer como inviável, é um erro que também pode custar caro ao país.