O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

sábado, 24 de julho de 2010

Marco da Raquel: Uns procuram soluções, outros diversões

Foi na passada 5.ª feira, dia 22 de Julho de 2010, e foi excelente, para mim uma das melhores sessões de esclarecimento em que já estive presente, refiro-me à dita sobre a Constituição da República Portuguesa, organizada pela Fundação Res Publica, e a quem desde já quero dar os meus parabéns, bem como a todos os seus intervenientes.

A excelência dos oradores foi avassaladora, posso exprimir mesmo sem ser hiperbólico, arrasadores e sarcásticos, mas também muito sérios, pois o assunto não é para menos.

Na análise da deplorável tentativa de entretenimento que o Dr. Pedro Passos Coelho encomendou ao tão afamado dinamizador monárquico, Dr. Paulo Teixeira Pinto, o novo Paiva Couceiro em versão light.

Desde proposta anti-republicana e anti-democrática, que não vem somar o que quer que seja ao debate sério, com cabeça, tronco e membros, onde poderá e até deverá ser feito, a bem de evitar-se uma estagnação, que se diga em abono da verdade, que não é apanágio da nossa Constituição, como se pode comprovar pelas já diversas revisões desde 1976, mas o tempo e a oportunidade, não será nunca em época de eleições, sem a mínima preparação, até mesmo com uma enorme demonstração de ignorância e incompetência, como se pode verificar pela mudança repentina, ao próprio texto, da noite para o dia, já com aprovação pela comissão politica, e depois de uma larga temporada de “trabalho” por parte da dita comissão do PPD/PSD.

Se o PSD, tinha e/ou tem uma agenda escondida por detrás de todo este carnaval de verão, se este PSD anseia ser governo, e no verão (silly season) resolve voltar presentear os Portugueses, com mais uma trapalhada, quando Portugal, o que mais necessita é de focalização e determinação dos seus governantes, em problemas como o do Emprego, o da Saúde e o da Educação, se este PSD neoliberal pensa que o Partido Socialista está tão “alapado”(palavra de outro grande monárquico, António Capucho, quiçá um dia vice-rei de Cascais, no Portugal dos pequeninos), pronto a ceder em tudo, e de tal forma, que governará sob a tal agenda do Dr. Passos Coelho, está muito enganado, para mim será como Tito de Morais foi “antes quebrar, que torcer”, e se o PSD, Dr. Passos Coelho ou quem escreve/tem estas belas ideias pelo PSD, for corajoso (para não dizer outra coisa), não se esconda por detrás da necessidade de “estabilidade politica”, (pois de seguida, outro pensador, que não o Fernando Lima, diz que isto está “insustentável”) e use a maioria negativa instalada no parlamento e derrube o Governo e a governação Socialista, aqui fica o desafio.

Ou muito me engano, ou se este PSD transparente ideologicamente, continuar a trilhar o seu caminho profundamente neo-liberal, o "povo" acabará por lhes "acertar o PASSO(S)".
 
Marco da Raquel
Republicano e Socialista

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