O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

domingo, 7 de novembro de 2010

Ana Oliveira: Olhar para o Tecido Empresarial...

A identidade de uma empresa assume nos dias actuais uma especial relevância pela forma como define a sua visão e como a transporta para o exterior.

É imperativo que o desenho das estratégias estejam direccionadas para a criação de redes e de nichos que pelas relações que estabelecem naturalmente entre si, no futuro venham e possam desencadear os processos de eficácia e eficiência que as nossas empresas necessitam, sejam elas de que dimensão forem, mas que apostando e centrando a visão nos vários interfaces conseguirão a concretização de objectivos próprios que se traduzirão ao nível dos nacionais e de forma estratégica.

Estratégia. Objectivos. Conjuntura. Como reagem estes elementos se um deles tem influência negativa? Identificam-se pontos fracos para melhorar e potenciar os pontos fortes, do mesmo modo que se vão identificar oportunidades nos mercados ainda que estes, pela sua dimensão e complexidade, se possam afigurar como concorrentes. E são. Geram competitividade e serão geradores e potenciadores da diferenciação. Assim, com o adequado alinhamento, a co-cooperacção e o desenvolvimento de co-competencias diferenciadoras serão a base para estruturar e criar estrutura, que será tão ou mais sólida conforme for a capacidade de adequação e interacção com os mercados que compreendem redes, indutoras de energia que farão girar os elementos referidos entre si e sobre si mesmos desencadeando assim uma nova forma de estar no mercado. Tem aqui assento a mudança de paradigma e de mentalidade de gestão que ainda sobrevive na maioria das nossas empresas e que noutras viveu até há bem pouco tempo, o suficiente para as aniquilar e destruir, tenha sido pela má definição da estratégia financeira ou pelo facto de não terem sido capazes de se adaptar e receber os alertas do Mercado para a urgente adaptação das tecnologias, pela aposta na inovação e ate mesmo na socialização, factor emergente nos mercados.

E se pudesse ‘eu empresa’ continuar a gerir de acordo com o meu até então paradigma? Sem concorrência a gerar pontos fracos nos meus actuais processos e sem que fossem criadas ameaças? Desenvolvimento e inovação nunca seriam uma base atingível nem concretizada no pensamento organizacional. Um ‘estamos sós’, ‘podemos definir e liderar’, não seria salutar pois a absorção e partilha dos conhecimentos oriundos dos outros mercados e sistemas, serão geradores de competências e produzirão resultados distintos e nunca antes equacionados.

E como se apresentar a empresa a todos estes desafios olhando-os como oportunidades e não identificar constrangimentos ou barreiras ao seu salutar ciclo de vida?

Pois bem, fazer o diagnóstico das necessidades da organização, definir objectivos e a estratégia é muito importante porque actuam em simultâneo. Identificar e prospectar que recursos que estão à disposição no mercado, seja para financiamento ou para a simples e tão importante identificação de oportunidades de negócio, é sem dúvida emergente. Analisar, conhecer e acompanhar as prioridades estratégicas nacionais ajudará a identificar que mercados são emergentes face aos produtos e serviços que o mercado nacional produz ou pode produzir ou mesmo aqueles que pode vender a outra empresa que despenderia de recursos monetários para produção de um componente e assim o evita usando, quiçá a tecnologia da ‘nossa’ empresa ou mesmo evidenciar o primus da qualidade da nossa produção, vendê-lo seja como conhecimento ou tecnologia e continuarmos com um processo de inovação ‘interno’ para concretizar este ciclo de negociação, tantas vezes quantas aquelas que estiver garantida a operacionalidade da empresa.

E como não temos inúmeras organizações, empresas, …, mas sim um conjunto de estruturas assentes numa rede cujos circuitos implicam a interacção, está aqui a perspectiva favorável na qual deve o mundo organizar-se.

E o que é preciso se a qualquer momento há um desequilíbrio não esperado, não previsto…, e tenho recursos financeiros comprometidos? Replanear, reestruturar e reanalisar. Decidir, negociar e cooperar!

Impõem-se desafios. Não difíceis. Apenas trabalháveis. Modelos de desenvolvimento e organização económica assente em valores de igualdade, reorganização social e equidade.

Ana Oliveira
Economista
Clube A Linha

Sem comentários: