Apenas um esclarecimento, este inquérito teve como objectivo suscitar o debate e a partilha de outras opiniões sobre o tema em torno dos media e do poder político, as quais queremos ver discutidas no nosso próximo debate de dia 13 de Maio, 4.ª feira.
Mais informações sobre este inquérito, que vale sobretudo pelos pontos de vista para o qual nos remetem os comentários.
http://www.plaxo.com/events/show/202063538315?src=email&et=4&el=pt_pt
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"O meu nome é Tiago Krusse, sou jornalista profissional, carteira número 5782, e penso que este inquérito é da maior relevância. Julgo que o problema da informação em Portugal é igual a tantos outros países democráticos e onde existe imprensa livre. A questão é que, tal como nos tempos da censura, há assuntos que não podem ser bem noticiados porque mexem com valores que põem em causa o status quo.
Um exemplo simples e recente: um tribunal feito há dois anos ruiu na região centro. A notícia revelou-nos que o tribunal ruiu mas nenhuma nos disse quem tinha sido o arquitecto, a construtora, o responsável de obra, o fiscalizador e adjudicador.
Isto é notícia?! Não é pela razão em que falha nos pontos todos fulcrais da concepção jornalística.As empresas de comunicação ou os grupos de media são entidades para dar lucro e a informação vem em segundo lugar.
Depois a informação é tratada consoante os interesses que esses mesmas empresas ou grupos de media têm. Por fim cito o Caso Casa Pia e a forma escabrosa como foi tratada pela Felícia Cabrita. Nunca uma notícia foi tão mal trabalhada neste País, no entanto a senhora é hoje uma vedeta da profissão".
Tiago Krusse,
jornalista profissional, carteira número 5782
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