O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Carlos Leone: A propósito da marcação de eleições

Que bom, não fui só eu a notar a pérola presidencial de ontem. Como já foi notado por Medeiros Ferreira, se a ideia da legislação em vigor fosse termos eleições no mesmo dia, seriam marcadas ambas pela mesma entidade (O Governo ou o PR, tanto fazia).

Só me escapa o motivo válido para tanto frenesim. Se o PR cair na asneira de contrariar todos os partidos à excepção do seu e, em nome da sondagens (?!), marcar as legislativas junto com as autárquicas, exibirá de forma indisfarçável - sim, mais ainda do que já sucede há meses - a sua associação à Presidente do PSD. O que facilitará a escolha dos indecisos que talvez assim percebam o inevitável retrocesso do país, governado desde Belém se o PS não ganhar.

Neste cenário, se e quando vencer, o PS deve ter o cuidado de não fazer do resultados das legislativas um voto de desconfiança ao PR, e em vez disso apenas anunciar a ocasião (Congresso de 2010?) em que divulgará qual o candidato presidencial que apoiará nas próximas eleições.

Se, como é mais provável apesar da encenação, o PR acabar por marcar outra data, toda a demora terá servido para mais definitivamente desautorizar a amálgama que o PSD imagina servir-lhe melhor. E provavelmente nem sequer imagina bem.

Mas esperemos que não haja ocasião para verificar, a bem das eleições e da verdade em política.

Carlos Leone,
A Linha

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