O ministro dos Negócios Estrangeiros Luís Amado visita oficialmente o Paquistão, o Afeganistão e o Qatar nos dias 6 e 7 de Julho. Esta informação a que as notícias não darão grande desenvolvimento, previsivelmente, não se limita aos nossos «negócios estrangeiros». Na realidade, e também isso foi pouco notado, a última reunião do Conselho de Estado, o mês passado, debateu a questão do contingente português integrado na missão internacional no Afeganistão. Comentando o nosso envolvimento, o deputado Fernando Rosas, falando em nome do BE, afirmou (à RDP1) que esse comprometimento era ilegítimo e equiparou-o às guerras coloniais.
Isto, claro, não é um negócio estrangeiro, é uma concepção de legimitidade democrática e de interesse nacional. Quando tanto se fala de Esquerda e de governabilidade, convém saber em que país se vive. O PS vive num país livre, democrático e com um governo empenhado na defesa dos seus interesses permanentes. O BE vive num estado autoritário, ilegítimo e empenhado em guerras coloniais.
Isto não é apenas uma questão de governabilidade. É uma questão de identidade. Não por acaso, quem falou pelo BE foi um historiador. É para isto que servem as eleições, para decidirmos quem queremos ser. A escolha não é um longínquo negócio estrangeiro.
Carlos Leone
2 comentários:
Na versão actualziada, passa de colonial a imperial:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1391219&idCanal=23
Concordo!
Mais transparência sempre!!
Depois queixam-se!?
Antes das decisões serem tomadas nunca opinam!!Porquê??
As escolhas somos nós que as fazemos!!
Elisabete
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