O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Abril em Novembro

Como é normal, mais um 25 de Novembro deu origem a mais peças jornalísticas e mais declarações, a mais memórias e mais controvérsias, sobre o que sucedeu ou não em 1975. Como que a complementar a brincadeira do 5 de Outubro, os Vader's do 31 da Armada resolveram fazer outra acção de autopromoção, repetindo o que já fizeram no mês passado: contradizendo-se. Tal como a acção do 5 de Outubro adoptava o ritual republicano (desde logo, no cenário escolhido), sem propor nada de novo à «causa monárquica», agora repete-se a litania do 25 de Novembro como verdadeira data da democracia, sem pensar na simples possibilidade desta.
Sucede que mesmo na confusão revolucionária não custa discernir o que foi condicionante e o que foi condicionado. Sem 25 de Abril de 1974, nenhuma das datas subsequentes seria sequer concebível. Isto aplica-se ao 11 de Março de 1975 tal como ao 25 de Novembro de 1975, por sinal «eventos» de sinal oposto. Goste-se ou não do actual sistema político, e da sua paternidade, a sua data fundadora será sempre o 25 de Abril de 1974, por uma simples questão metodológica. E mesmo aqueles que celebram o 25 de Novembro sabem-no...o máximo que poderiam tentar, na sua reescrita da História, seria trocar o 25 de Abril de 1974 pelo de 1975... Mas não lhes basta, compreensivelmente.
Nada disto é novo, nem nada disto irá desaparecer em breve (pelo contrário, suponho). Como já foi dito aqui, muita falta fazem os cursos da Fundação Res Publica...
Carlos Leone

3 comentários:

Anónimo disse...

Presunção e água benta, cada um toma a que quer. Sugiro-lhe que leia o comunicado do 31 da armada em que não se enjeita, antes se afirma, o nexo causal entre as duas datas. Há poucas coisas mais irritantes do que pseudo-exegetas que não se dão ao trabalho de ler aquilo sobre que opinam.

Nuno Miguel Guedes disse...

Caro Carlos,
escrevo-lhe em nome pessoal e não em nome do blogue a que pertenço - o 31 da Armada. Não quero refutar o que escreve porque em geral é verdade. Apenas o que dá a entender não é: que nós desligamos o 25/11 do 25 de Abril. Engano seu: estamos gratos a ambos, como poderá constatar se for aos arquivos do 31. O que pretendemos foi reparar uma injustiça - um esquecimento de uma data que levou à consolidação da democracia representativa e livre, que nos permite, entre outras coisas, fazer o que nós fazemos. Seria absurdo renegar o que Abril nos trouxe. É injusto e sectário não celebrar Novembro condignamente.

Cumprimentos,
Nuno Miguel Guedes

Anónimo disse...

O espirito (heretico)do anonimato habitual à epoca, acho engraçado as brincadeiras do equipa do 31, claro que em espanha não seria possivel, lá à leis que proibem e atiram para a prisão, quem insultar ou atentar contra o bom nome da "coisa" real , verdadeira democracia, tipo, a de João Franco em Portugal do inicio do Séc XX, ainda por cima com rei instalado por um regime fascista (outro Franco)com juramento aos ideais fascistas de então.Assim acho gozada a ideia de democracia tipo monarquia.Como reagiria o Capucho"zinho", se algum maroto lhe levasse o Busto do Sitio? Outro Anónimo