O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A propósito da Queda (do Muro de Berlim)

Os últimos dias foram preenchidos com notícias e memórias sobre a queda do Muro de Berlim. Raras vezes terá ficado tão explícita a falta de empenho, de compromisso, com a liberdade.  É verdade que os próprios alemães já fazem do assunto um factóide kitsch, com um museu da RDA que parece concebido para insultar a História, a memória e a dignidade. Mas ainda assim custa ver a colectânea de gente (desde Artur Jorge a artistas desconhecidos, passando por vários docentes - maioritariamente universitários - e jornalistas) a falar da «igualdade» na RDA, como fez ontem o Público pela pena irreparável de São José Almeida.

Ler um «filósofo» dizer que as críticas à RDA partem da identificação da liberdade com a liberdade de expressão é grotesco a mais do que um título: como se isso fosse relativizável; como se as restantes liberdades (de movimentação, de opções políticas e pessoais, de propriedade) não fossem cerceadas; como se um regime sustentado por uma polícia política merecesse consideração, e logo de portugueses, nós que não nos cansamos de falar do 25 de Abril para não termos de tratar  dos assuntos de hoje...

No tempo da Guerra Fria, uma piada dizia que a RDA não era nem República, nem Democrática, nem Alemã. As reabilitações póstumas, semi-envergonhadas, da «igualdade» mantida pela STASI e por Moscovo ilustram bem o desconforto de tanta gente que fala em nome da Esquerda com os princípios mais elementares da liberdade. Política e individual. Uma Queda (em sentido cristão e camusiano também), amparada gostosamente, talvez, por uma Cuba Libre. Entretanto, os alemães do ex-Leste, nem querem saber disso e fazem a sua vida, nas últimas duas décadas, em liberdade (na foto, Karl Marx-Stadt, hoje Chemnitz, Maio 2009).

3 comentários:

A analise disse...

Convido-vos a visitar um novo blogue, de interesse:
aanalise.blogspot.com
Obrigado.

Clube de Reflexão Política - A Linha disse...

Obrigado,
Mas foi pena não se ter identificado.
Abraço,
Fernando Montenegro

CARLOS TEDESCO disse...

Em coletiva de imprensa promovida hoje em São Paulo, os organizadores do encontro anunciaram que a edição que marcará os 10 anos do evento, criado em 2001, será realizada em Porto Alegre (RS), cidade que sediou o primeiro ano do maior fórum de discussões sociais da atualidade.



O encontro que será promovido do dia 25 a 29 de janeiro, marcado paralelamente ao Fórum de Davos, trará como tema central a crise ambiental e os riscos do aquecimento global - "problemas gerados pelo atual modelo de desenvolvimento econômico, defendido em Davos", ressalta Oded Grajew, um dos idealizadores do FSM.