O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Rui Alexandre: PSD ao Rubro

O PSD está ao rubro. Para quem tem tido oportunidade de assistir aos debates entre os três candidatos, Passos Coelho, Aguiar Branco e Paulo Rangel, não poderá ficar senão absolutamente perplexo. Afinal de contas, concorrem à liderança do maior partido da oposição três candidatos cuja ideia fundamental é distinguirem-se, distanciarem-se e impedir quaisquer tipos de semelhanças entre si.

Rangel apresenta-se como o candidato da ruptura, em relação à liderança actual, que o elegeu líder de bancada na AR e que o empurrou para Bruxelas.

Aguiar Branco assume a sua candidatura como um projecto de união do PSD. União em torno da diferença que insiste em fazer crer que existe entre as três facções sociais-democratas.

Por seu turno, Passos Coelho quer mudar. Quer mudar, dentro do aparelho, das gentes que hoje o inundam para outros que o apoiem.

De facto, as palavras de ordem das três candidaturas transpiram um PSD que não está tranquilo com as diferenças ou as semelhanças que os caracterizam. Afinal, nenhum daqueles candidatos poderá fazer valer o trunfo de estar ligado aos vícios do aparelho. Nenhum deles é um verdadeiro líder, ou Barão, como se diz no PSD.

Em suma, é no mínimo estranho que num partido de oposição, com natural vocação de poder, se pretenda acima de tudo mostrar ao seu eleitorado interno as diferenças que separam os seus candidatos em vez daquilo que os poderia unir.

Assim vai a oposição em Portugal!

Rui Alexandre,
Polítólogo

1 comentário:

Paulo da Costa Ferreira disse...

O Rangel bem pode ranger os dentes que não consegue convencer. O Branco mesmo Aguiar não vai longe. O Passos Coelho precisava de dar era uns saltos de cangurú, mas não tem pernas pra isso. Cá aguardamos por novos desenvolvimentos.