O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Soberania

A conversa de Portugal ter passado a protectorado por causa do PEC II lembra uma crítica romântica aos historiadores: «olham tanto para o passado que acabam a acreditar nele». Na realidade, Portugal, como a Espanha e mesmo a Grécia não são protectorado de ninguém: mantêm plenamente a sua liberdade para sair do Euro, da União Europeia e até para declararem guerra a quem muito bem entenderem. A «humilhação» supostamente sofrida é apenas um novo episódio do já longo seriado sobre a perda de soberania «causada» pela integração europeia. Que historiadores com ambições doutrinais ou economistas que imaginam a política como instrumento da economia (agora na companhia do ministro Amado) digam coisas destas é compreensível. Mas outra coisa é levarmos isto a sério. A soberania é demasiado metafísica para ser entrergue a historiadores politizados e economistas despolitizados.
A Europa, mesmo com os desmandos alemães e a complacência de quem tem por missão defender os interesses permanentes do Estado (português), não é uma prisão, é uma opção. E, apesar de tudo, ainda valiosa.

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