O momento de crise económica e social que Portugal vive actualmente, empolado pela elevadíssima especulação em torno do preço do petróleo, tem dificultado, senão mesmo limitado, a actuação do Governo e a aplicação do seu programa.
Porém, esta crise, embora seja sentida de forma particularmente dura pela generalidade dos portugueses (especialmente entre os consumidores e pequenos produtores), extravasa em muito as fronteiras de Portugal. Estende-se, como todos nós bem sabemos à Europa e EUA.
Ainda assim, em território nacional, quem tem respondido ao agudizar da crise que vivemos, de forma coerente com o programa de governação com que vinha trabalhando, tem sido obviamente o Governo PS, sob a liderança do nosso secretário-geral, José Sócrates.
Todavia, o facto de nós, militantes do PS, compreendermos que há que dar tempo à governação para que possa responder de forma ajuizada às inúmeras dificuldades que se atravessam, não obriga o comum dos cidadãos a ter a mesma compreensão.
O transportar desta realidade nacional para o concelho de Cascais intensifica-se, visto que traz a lume todo um conjunto de acontecimentos recentes que pouco dignificaram a militância partidária democrática.
O PS Cascais vive um momento negro da sua existência. Confronta-se na Câmara com um executivo com maioria absoluta, no mapa das Juntas de Freguesia conta apenas com uma, e mesmo essa em risco de cair em 2009. Entre as secções há nitidamente um azedume, resultado das últimas eleições para a CPC.
Camaradas e Amigos, o PS foi, como sabemos, o partido que no verão quente de 1975 aguentou a marcha para a democracia.
É um partido de ética e valores fortemente consolidados. É um partido que olha as dificuldades de frente em busca das soluções.
Entendo, deste modo, que é imperioso que o Partido Socialista de Cascais se una em torno dos valores consagrados nos estatutos d partido, de modo a criar as bases necessárias para evitar o ainda evitável desaire nos três processos eleitorais que vamos enfrentar em 2009.
Um partido dividido, desunido, difuso, não serve nem Cascais, nem os Cascalenses, nem sequer os próprio Partido Socialista.
Camaradas e Amigos, nós somos muitos, com muitas cabeças pensantes. Não considero, por isso, que devamos ceder ao unanimismo, mas sim à unidade em torno de um projecto por Cascais.
Cada um de nós, tendo as suas próprias ideias, deverá contribuir para esse projecto.
União e esforço serão fundamentais para vencer em Cascais em 2009, sejam as Legislativas, as Europeias ou as Autárquicas.
É este o momento de nos unirmos, pelo PS, por Cascais.
Rui Estêvão Alexandre
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