O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Artigo de Opinião: Obama e a Europa

O mundo quase parou. Apesar de as projecções darem alguma segurança (7,5% de diferença) na vitória do candidato democrata, o suspense era legítimo. Afinal, o sistema eleitoral americano, com todas as suas especificidades, já nos deu provas de que nem sempre a maioria do voto popular representa a vitória do candidato.

A Europa que historicamente se habituara a ter os olhos do mundo virados para si, estava ontem de olhos postos nos EUA. A Europa, a Ásia, África, enfim, o mundo ansiava pela mudança de paradigma político na administração americana e queria vê-lo surgir em primeira mão. Obama comparou o momento da sua eleição à chegada do homem à lua e à queda do muro de Berlim. Efectivamente a comparação poderá parecer exagerada, porém deixa transparecer a força e a vontade de levar a efeito alterações tão substanciais quanto foram as provocadas por estes acontecimentos.

A Europa, quase que fazendo um mea culpa, queria ver Obama na Casa Branca. Mesmo que isso não represente, e não representará de todo, que o novo presidente dos EUA porá os interesses europeus num patamar de maior relevância do que Bush os havia colocado. Na verdade o presidente americano terá sempre como core da sua actuação os problemas dos americanos. A influência que poderá sentir-se na Europa terá que ver necessariamente com o cruzamento de interesses estratégicos entre as duas potências.

Todavia, nesta nova era política e económica, o facto de haver uma maior identificação política entre os actuais líderes europeus e a administração americana, facilitará decerto a relação euro-atlântica. Necessário é que os Estados europeus não sintam esta eleição tão sua que esperem (sentados) que as soluções para a estagnação da economia venham apenas dos EUA.

Rui Estêvão Alexandre
Politólogo
Membro Fundador do Clube de Reflexão Política a Linha

1 comentário:

JOSÉ MODESTO disse...

Eu tenho um sonho.
Sonho que um dia os homens se levantarão e compreenderão que são feitos para viver como irmãos.. será um dia maravilhoso!
As estrelas da manhã cantarão juntas e os filhos de Deus gritarão de alegria!

MARTIN LUTHER KING