O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Mónica Cunha: Lei da Paridade na praxis política nacional?

A Lei da Paridade, aprovada em 2006 sob proposta do Partido Socialista “estabelece que as listas para a Assembleia da República, para o Parlamento Europeu e para as autarquias locais são compostas de modo a assegurar a representação mínima de 33% de cada um dos sexos”.

Em ano de eleições europeias, legislativas e autárquicas, a Lei da Paridade vai submeter-se a um intenso teste de aplicabilidade na arena política nacional. Posta à prova, será que a Lei da Paridade vai-se concretizar? Passar da teoria à prática, da abstracção à realidade?

De que forma a entrada em vigor desta Lei está a contribuir efectivamente para atrair mais mulheres para a vida política?

Qual o verdadeiro impacto desta Lei na promoção da paridade entre homens e mulheres?

O que sentem as mulheres perante a Lei da Paridade? Trata-se de uma oportunidade para as mulheres manifestarem o seu talento político ou de um presente envenenado que se vira contra as próprias mulheres, fazendo supor que são escolhidas e convidadas para integrar as listas simplesmente por serem mulheres?

A escolha das mulheres para integrar listas parte do crescente interesse das mesmas em se envolverem e comprometerem com a política e/ou de um poder de decisão político maioritariamente masculino, que se limita a cumprir a Lei?

Será este ano eleitoral uma excelente oportunidade para provocar a necessária mudança de mentalidade da sociedade sobre o papel da mulher no mundo político, contribuindo para erigir uma verdadeira democracia paritária?

Quero acreditar que a Lei da Paridade é um instrumento legal fundamental no combate à sub-representação feminina no universo político, fomentando o aumento da participação activa das mulheres na vida política. Espero que a Lei da Paridade não se resuma apenas ao cumprimento de “estatística partidária” e implique uma transformação no olhar para a mulher como protagonista da decisão política, contribuindo assim para a construção de uma efectiva igualdade de género, essencial ao funcionamento equilibrado, justo e democrático da sociedade portuguesa.

Paço de Arcos, 22 de Fevereiro de 2009
Mónica Cunha
Militante da Secção do PS de Oeiras

1 comentário:

Pedro Sá disse...

O que existe em Portugal é uma lei de quotas, não é uma lei de paridade. Menos mau.

A lei foi aprovada sem existir qualquer tipo de fundamentação da existência de discriminações no acesso, só isso a poderia justificar.

O problema é outro: enquanto a maioria das mulheres não colocar a carreira profissional em primeiro lugar não haverá igualdade de participação. É que até nas faculdades de letras vai-se a ver as listas para as associações académicas e em estabelecimentos onde há 90% de mulheres nas listas há uns 50% de homens ou não muito menos...