Carlos Leone
Membro do Clube de Reflexão Política A Linha
Membro do Clube do Chiado
Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.
O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".
Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.
Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.
3 comentários:
Na minha modesta opinião o PS deveria recusar o convite em participar, pois trata-se de caso "Solidariedade partidária", penso que todos os partidos tem o seu espáço, as suas ideias e são necessários a uma democracia Moderna.
Mais um ponto negativo para o Bloco.
Carlos,
a essa tua questão, aliás muito pertinente é, como tu dizes, impossível dar uma resposta satisfatória. Porém, a recusa por parte do PS em estar presente poderia ter, a meu ver leituras políticas terríveis. Por um lado era desde logo motivo para alimentar os pregões lançados por F. Louçã de que a ausência do PS se devia a um putativo desconforto em sentar-se entre as esquerdas (não democráticas e tolerantes). Por outro lado, o PS estaria irremediavelmente a fechar as portas a futuras aproximações que talvez tenham que vir a ser equacionadas. Agora, surgem outras questões: está o PS interessado em colaborar com uma esquerda que se assume, pela prática, intolerante? Não estará, também, o PS a atestar a esquizofrenia do BE, que em frente das câmaras nos chama de Direita e por trás nos considera de Esquerda?!
Obrigado pelas vossas mensagens. Ilustram bem a situação que me levou a escrever.
Sobre as perguntas do Rui, direi que a primeira terá a sua melhor (ou a primeira, pelo menos) resposta nas próximas eleições para a CML. A menos que os resultados das legislativas interfiram com a esquizofrenia do BE, o que não creio, desde logo pela liderança do PS (mas, pelo menos ao nível da AR, nunca se sabe).
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