O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Palavras para um país

A indolência autocomplacente com que se vão ‘dizendo coisas’, a torto e a direito, deve fazer-nos sorrir. Apenas. Se quisermos encontrar nesses ditos uma linha de pensamento, a sombra de uma ideia, só lateral e inadvertidamente. Mas quando ela aparece, sempre diremos que valeu a pena esperar.
Nanni Moretti, numa cena maravilhosa do filme Aprile, olhava, exasperado, o écran de televisão: «D´Alema, di qualcosa di sinistra! Di qualcosa anche non sia di sinistra! Di qualcosa!! Reagisce!!» Berlusconi pontificava, naquele seu registo Alberto João um pouco mais maquilhado, enquanto um absorto, petrificado Massimo d’ Alema escutava, sem reagir.
Moretti queria «qualcosa di sinistra». Quem não queria, na Itália de Berlusconi, depo
is no Portugal de Barroso e seu breve delfim Santana Lopes! Não tanto nas palavras avulso que se usam para caricaturar adversários que são, já de si, uma caricatura de estadistas, mas sobretudo nos programas e nas acções que os materializam.
Pois ontem, pelo que venho ouvindo na rádio, o mais sofisticado intelectual do nosso Governo foi à sede nacional do PS e disse «qualcosa»:

«Eu cá gosto é de malhar na direita e gosto de malhar com especial prazer nesses sujeitos e sujeitas que se situam de facto à direita do PS, são das forças mais conservadoras e reaccionárias que eu conheço e que gostam de se dizer de esquerda plebeia ou chic».

Alegra-me que o meu Clube tenha ajudado a proporcionar uma espécie de satisfação tardia ao protagonista de Caos Calmo. O debate prossegue. É altura de ouvir os «sujeitos» e as «sujeitas». De preferência, chiques e destemidos. Da linha.
João Santos

2 comentários:

CLeone disse...

Muito bem, na escrita e na cinematografia. Só falta trocarmos aqueles livros, por sinal de Esquerda. Abraço

Anónimo disse...

Carlos,
sinto-me em falta. Talvez o correio seja uma alternativa.

Abraço.

JS