Não se pode negar o contributo da Sociedade do Conhecimento para uma cidadania activa e consequentemente para o aprofundamento da democracia participativa, assim como não se pode escamotear o risco de muitos cidadãos ficarem excluídos dos seus reconhecidos benefícios, consubstanciado no fenómeno da infoexclusão.
Esta nova forma de exclusão do conhecimento – infoexclusão – ameaça sobretudo os mais vulneráveis, designadamente, os mais idosos e as pessoas com necessidades especiais.
Assim, para se aproveitar adequadamente as oportunidades de melhoria geral do bem-estar dos cidadãos provocadas pela utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC) que facilitam o domínio da informação, factor determinante para o crescimento da Sociedade do Conhecimento, é imprescindível combater a infoexclusão.
Este combate só será ganho se todos os cidadãos tiverem acesso a info-competências que lhes permitam assimilar com rapidez o uso das TIC, para assim se poderem adaptar, da melhor forma possível, à Sociedade do Conhecimento e retirar dela todos os seus potenciais benefícios.
Desta forma, a melhoria da qualidade de vida através das TIC deve ser bem percepcionada e aceite socialmente pelos cidadãos, de forma a serem ultrapassadas as barreiras inerentes à absorção das TIC por todos, para não ficar ninguém de fora da Sociedade Digital, e para que esta se possa afirmar de forma universal, através da garantia do acesso de todos à info-alfabetização/educação.
31 de Março de 2009
Militante da Secção do PS de Oeiras
2 comentários:
Cara Mónica,
Tenho vindo a acompanhar os seus artigos com enorme prazer.
Parabéns.
João Ramos
Beja
Obrigada.
Mónica Cunha
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