O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Paulo Ferreira: A Rosa dos Novos Ventos

No rescaldo das eleições europeias, reflicto a partir de uma equação onde entram quatro cenários conceptualmente elegíveis para o resultado das próximas legislativas, procurando discernir o posicionamento a adoptar pelo nosso Partido, por forma a que lhe seja permitido alcançar o justo resultado que merece e que é a vitória.

Uma maioria absoluta PSD/CDS seria o pior dos cenários hipotéticos, o do cavaquismo extremo, com a democracia, política, embora não constitucionalmente, suspensa, não pelos seis meses que Ferreira Leite já manifestou desejar, mas por quatro longos anos de uma forma de presidencialismo de facto, em estilo autoritário. Este é o sonho de todos os cavaquistas inveterados que há algum tempo atrás preconizavam, insistentemente, até, uma concentração maior de poderes no Presidente da República, ambição que só teve o PS como limite para a sua concretização constitucional.

Outro quadro hipotético, o de uma vitória do PSD sem condições de governar em maioria absoluta, cenário menos gravoso que o anterior e que embora preocupante (quem acredita em Manuela Ferreira Leite como alguém capaz de abrir horizontes para o Portugal moderno?), não assusta o PS e que levaria o Partido a reassumir o seu anterior estatuto de principal partido da oposição.

Restam ainda os outros dois cenários possíveis, os que todos os socialistas preferimos: O da vitória do PS, com maioria relativa, que implicaria uma governação com exigências necessariamente diferentes das que conhecemos nos últimos quatro anos e o cenário da renovação da maioria absoluta do PS, que só dependerá da vontade que vier a ser manifestada nas urnas.

Penso que a melhor atitude que o Partido Socialista há-de tomar para obter a vitória nas próximas Legislativas, será, com a humildade de quem se entrega nas mãos do povo soberano, assumir, se necessário, alguns erros de percurso, como foram certas intenções reformistas que ficaram pelo caminho e que acabaram por mais não fazer do que penalizar a imagem do próprio governo. A partir desse ponto, sem receios e com justo orgulho, o PS fará competentemente o trabalho que lhe cabe: o de informar os cidadãos acerca daquilo que fez de bom durante o presente mandato (e foi muito), confiando enfim, no bom senso do eleitorado, que soberanamente terá a última palavra.

Paulo da Costa Ferreira
Membro fundador do Clube de Reflexão Política A Linha

2 comentários:

Anónimo disse...

Cheguei hoje ao blogue peka primeira vez.

Vou passar a ser habitual.

Um comentário, talvez a desproposito: a falta de comentários.

MS

Jorge Sousa disse...

Caro Paulo,
Julgo que é tempo dos dirigentes políticos em exercício, os tais profissionais da política, darem mais atenção a estes projectos e comentários.
Quando não o fazem admiram-se dos resultados...
Enfim
Quem avisa...
Parabéns pelo Blog e pela newsletter...
Jorge Sousa,
Lisboa