O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

terça-feira, 28 de julho de 2009

LX Factory (I)

Foi num cenário pós-industrial e pré-reabilitação, num espaço urbano de Alcântara agora a ser reaproveitado para exposições várias que decorreu a primeira conferência de imprensa para bloggers. Foi o secretário Geral do PS o protagonista, como não podia deixar de ser, pelos cargos que ocupa, pelo período pré-eleitoral e por o número de bloggers (mais de 20, na prática), garantir uma variedade de perspectivas que só era reconduzida a uma unidade pelo denominador comum de serem focada em Sócrates.

Prevista para durar cerca de hora e meia, estendeu-se por mais de três, sempre com o Secretário Geral em ritmo de elevado rendimento. Pequenos problemas na moderação da mesa (comuns nestas coisas) e na transmissão pela Web (normais por esta ter sido a primeira iniciativa do género) não atrapalharam o essencial: a resposta directa às interpelações dos novos media.

O Clube A Linha interveio para questionar José Sócrates sobre a pertinência e a possibilidade de, num futuro próximo, o Plano Tecnológico poder incluir medidas destinadas ao desenvolvimento do voto electronico, em particular assegurando a mobilidade que a internet hoje já permite, para exercer o direito de voto. Enquanto pergunta e proposta, a intervenção foi feita dando continuidade às iniciativas públicas anteriores do Clube, como a que juntou o coordenador nacional do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho (ontem também presente, muito activo no twitter), ao Clube no último dia 2 de Abril.

Em resposta, José Sócrates saudou a proposta como meio de combate ao abstencionismo e salientou dois aspectos. Um, prévio a qualquer medida: a redução da abstenção técnica, «limpando» os cadernos eleitorais de quem não deve neles figurar. O outro aspecto foi a natureza pessoal do voto, o recolhimento de que se deve revestir esse acto cívico singular e, portanto, o condicionamento posto por essa natureza no recurso à tecnologia. Com estas duas observações, José Sócrates deixou expresso o caminho a seguir nesta matéria, pois, em termos tecnológicos, há já recursos disponíveis para fazer avançar projectos como o proposto pelo Clube.

Para mais comentários ao evento (brevemente com imagens), continue a seguir este blog.

2 comentários:

Rui Estêvão Alexandre disse...

Que direi quanto ao voto electrónico? A verdade é que este seria apenas mais um instrumento de voto e, nessa perspectiva, até sou capaz de concordar com ele no imediato. Porém, apesar de todo o magnânimo esforço empreendido durante a última legislatura, ainda temos uma grande fatia da população vulgarmente designada de infoexcluída. E, enquanto o uso deste meio de comunicação e interacção não fôr verdadeiramente abrangente, julgo que avançar para uma solução de voto electrónico será avançar por caminhos ainda pouco explorados. Diga-se que, hoje em dia, podemos confiar menos numa sondagem feita on-line do que poderíamos confiar numa sondagem telefónica nos anos 90. A NET é ainda um meio muito fechado. Para o imediato julgo que a ideia do voto presencial numa qualquer mesa do país (através de cadernos electrónicos) era bem mais praticavel, visto que esse seria um esforço primeiramente exigível à própria administração.

Anónimo disse...

Estamos no bom caminho!!
Vamos avançar!!
Elisabete