O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A excitação do momento...

O poder local, a capacidade de auto-governo... No meio da excitação com o sucateiro do momento, que deixa em sossego banqueiros e afins, percebem-se bem as palavras de Medeiros Ferreira. Com efeito, Manuel Alegre já observara como ainda há três semanas não houve nomes no caso dos submarinos e nós lembramo-nos do governo PSD/PP (2002) que quis abafar o caso Moderna com o caso Lusófona e, quando este «não pegou», usou a mesma fonte (alguém se lembra quem foi?) para lançar o caso Casa Pia (a senhora depois foi nomeada para uma comissão «da família» pelo ministro Félix). Mais uma vez (lembram-se?), a «verdadeira Esquerda» logo comenta, aproveitando agora o abuso de nomes não vá isto depois dar em nada...


Contudo, depois de tudo, ou quando mais uma vez não houver condenações, o problema persistirá: a ligação entre cargos autárquicos, empresas municipais e a nova moda das agências (veja-se o paradigma de Cascais), articulando-se depois estas com outras de maior dimensão. Não deveria haver aqui uma revisão das leis de incompatibilidades? Parece que a autarquia, o poder local, que é preciso criar é a de uma decisão política independente do poder económico. Desde logo, não serem as mesmas pessoas, nem das mesmas famílias. Haverá capacidade de fazer isso, haverá gente suficiente neste país? Ou haverá, pelo contrário, «demasiada» gente para o que há a decidir? A nível autárquico e nacional...

A propósito da mudança (o que muda e o que não muda), João Martins Pereira sublinhava: “…é quem quer a mudança que decide a mudança. A Direita muda o que entende convir-lhe, e já vimos o que é, ou aquilo a que se vê politicamente forçada - até ver. As mudanças que a Esquerda propõe ou exige, só a ela cabe decidi-las ou julgá-las. Sendo certo que «só mudará tudo, se não ficar tudo na mesma». Isto é, terão que mudar coisas essenciais.”

2 comentários:

Anónimo disse...

Cada vez mais parece que o Ministério Público tem uma agenda política ... ou alguém dentro do MP. Não é à toa que em Portugal o MP é sempre notícia ... temos os "incorruptíveis", os "coitadinhos", os "desgraçados", os "maltratados" e os "amigos". Se existe estratégia de comunicação em Portugal essa está muito bem "oleada" entre (alguns) jornalista e (alguns) MP. Basta olhar com atenção alguns jornais (?) diários de gande consumo e ver ...

Artur Duarte disse...

Meus amigos ponham os nomes nas coisas de que têm medo ?