O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Ricardo Póvoa: Energia e eficiência energética

A eficiência energética é de facto uma importante problemática das sociedades modernas.

Do ponto de vista da engenharia, esta problemática faz sentido, não só porque as fontes não renováveis estão realmente a esgotar-se, como também, e principalmente, pelo facto da energia disponível no instante em que a utilizamos, ou por outras palavras, a potência disponível, ser de facto limitada. Se queremos cultivar sociedades que do ponto de vista energético são muito exigentes, como Nova York ou Hong Kong, temos realmente, não só que produzir mais, mas também que reduzir o consumo instantâneo de cada consumidor, afim de poder abastecer o máximo número possível de consumidores ao mesmo tempo. Também, a energia não pode ser armazenada em grandes quantidades; é produzida para instantes depois ser consumida. Isto é uma limitação física da natureza. Assim, é erróneo pensar, por exemplo, que pelo facto de não termos consumido energia ontem, poderemos utilizar toda a que quisermos hoje, já que a de ontem terá sido guardada algures.

Por outro lado, tem havido uma preocupação grande por parte deste governo, em criar parques de geração de energia com recurso a fontes renováveis, com vista a diminuir a nossa dependência do petróleo, por razões ambientais e económicas. Contudo as fontes renováveis pecam por não existir sempre que se deseja, e pelo facto de às vezes haver em demasia, o que dificulta a conversão para electricidade. Por isso, é importante relembrar que a solução para a energia, principalmente no nosso país, não é apenas criar parques geradores (até porque temos uma área finita) mas principalmente passa pela criação de meios de gestão optimizada dos recursos disponíveis, através de tecnologia (Smart Grids), ou através de legislação.

Em suma, a energia é um bem e a sua distribuição é um serviço público, em que o nosso país deverá sem dúvida apostar, para um futuro mais próspero.

Ricardo Filipe Póvoa
Instituto Superior Técnico
Membro do Clube A Linha

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