O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ruido, lembrança, reflexão

O ruído mediático que se sucede à não decisão do PS a respeito das presidenciais é o ruído sobre a decisão. No fundo, ninguém que discorda avança razões. Mesmo os que dizem tê-las, não as enunciam. Mas daí a ver nisto algo novo, é preciso esquecer a história das candidaturas anteriores: em 1986 Zenha e Soares protagonizaram uma luta ainda mais tensa que a de 2006 entre Soares e Alegre. E, pelo meio, Sampaio lançou-se como candidato em antecipação ao PS, «forçando» assim o apoio do partido, quando, de Fernando Gomes a Sottomayor Cardia, muitos nomes eram discutidos. O que nunca houve, isso sim, foi unanimismo. Felizmente: é sinal que, ao contrário do que sucede com o PCP, o PS não condiciona candidaturas que devem ser individuais.

Outro tema do momento é o efeito da alegada falta de mobilização do partido na campanha de Alegre. Falta confirmar se essa falta de adesão não predomina sobretudo entre notáveis (e alguns nem isso). Resta saber se «a máquina» vai desobedecer ao Secretário Geral. O suposto desinteresse de Sócrates pelas eleições que não são legislativas devia ser avaliado à luz das últimas autárquicas e da situação política actual, talvez... Independentemente disso, sobra ainda o BE (também em discussão interna sobre o apoio a Alegre, mas isso não interessa ao ruído...). Na verdade, se a máquina do PS não funcionar, o BE tem uma máquina de propaganda eficiente. Quer o PS deixar às mãos dela a candidatura que apoia? É de crer que nem mesmo Alegre o deseje.

O ruído persiste, mas não impede de lembrar nem de pensar.

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