O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Debate: As Eleições Autárquicas em Cascais (2001 e 2005) - 27 de Outubro, 4ª feira, 21h30

1 comentário:

Anónimo disse...

Graxa e 3 macacos no congresso do partido

« Saúdo todas e todos os camaradas sem mais pormenores pois deixei a caixa da graxa no largo de São Domingos.»- início da moção de DD.

Esta é uma frase sintomática de um militante histórico (33º) e acérrimo defensor do partido, do ‘status quo’ e seus dirigentes (e do governo).

Por “GRAXA”, entenda-se gordura e mesura subserviente e pacóvia, ‘saloiíce’ e ‘lambe-botice’ de muitos eternos esperançosos de ‘tachos’, ‘cunhas’ ou milagres e, ainda, a ‘esperteza’ de uns poucos beneficiados do ‘sistema’ ou de ‘padrinhos’, apesar do seu mais que duvidoso mérito cívico, profissional ou académico.

Se retirarmos a usual e excessiva ‘graxa’ das intervenções … o que fica deste 14ºcongresso da FAUL ?

Fica o ‘pavoneio’ pela ‘passerelle’, a fugaz proximidade dos ‘(des)astros’ político-partidários, algum rever de velhos conhecidos e ‘compagnons de route’, a curiosidade de novatos, …

Fica a postura (aparentemente séria e preocupada) do presidente da mesa que procurava cumprir o horário (e despachar os trabalhos) …

Ficam as acusações de traição e de ilegalidades (mútuas) no processo eleitoral … e de um regulamento de congresso (que só é conhecido no próprio dia) que continua a reservar ‘até um terço’(!!) de lugares na Comissão Política Federativa para ‘inerentes’, para não eleitos directamente pelos militantes nestas eleições…

Ficam as veladas referências de falta de transparência e de democracia interna, do uso de ‘sindicatos de voto’, de caciquismo, de nepotismo, … de vergonhosas práticas e comportamentos que (embora sejam semelhantes aos que existem noutras ‘casas’) muito nos dói e prejudica … e que os cidadãos não devem aceitar acriticamente, nem auto-marginalizar-se da política e nunca fazer como os “3macacos” (não querer ver, ouvir, falar).

Quanto ao acordo alcançado (‘de cima sugerido… com muita força’) entre as duas facções/ candidaturas e a partilha (a quase 50%) dos cargos e representantes parece ser racional e ‘politicamente coerente’ …, embora ‘ilegal’ e duramente criticado (e recusado com muitos abandonos do congresso) por alguns militantes que mais se empenharam na disputa …
seja por verem defraudadas as suas esperanças numa vitória retumbante da sua linha de apoiantes, seja pela não hecatombe dos seus ‘caros inimigos figadais’, seja por serem impedidos de acederem a lugares proeminentes…

O que a alguns pareceu errado foi não se ter aproveitado a ocasião (o congresso) para pôr tudo em ‘pratos limpos’, se necessário partindo mesmo a louça toda… em vez de se voltar a esconder o lixo debaixo da passadeira vermelha… da graxa verbal, aplausos e palmadinhas nas costas.

O que também pareceu errado (a um grupo ainda menor e desunido) foi a falta de qualidade da generalidade das moções (que mal se divulgaram, não se debateram e poucos leram…’’também eram as redondas tretas do costume’’), intervenções e práticas que, em parte, se revelaram neste congresso … quase igual aos outros.

Mas falta referir que houve um 3ºcandidato, polidamente ostracizado (“glória aos vencidos”, ainda mais sendo “uma vitória pírrica” e tendo plena consciência desta via … “Avé César ! os que vão morrer te saúdam”), e que ainda há excepções com valor (independentemente de concordâncias ou críticas) que, apesar das dificuldades, ousaram pensar/ apresentar contributos e ser Socialistas diferentes.

Zé T.

MARCADORES: democracia, partido socialista, política, portugal
Publicado por Xa2 às 19:00 de 26.10.10 em: http://luminaria.blogs.sapo.pt/