O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Passos a 360º

A campanha segue alegre, país fora, com direito a tudo o que arraiais populares e tunas académicas podem proporcionar. Domingo é já ali e há que capitalizar todos os descontentes para as contas do PSD. Nem que para isso se pisque o olho e, para evitar confusões, se faça o chamamento da ordem - eleitorado Socialista descontente faz favor de votar PPD/PSD. Como se o eleitorado fosse pouco mais que um rebanho de carneiros e encarrilasse todo num mesmo carreiro donde parece vir a solução. Parece difícil para PPC perceber que há quem tenha convicções e que com base nelas se construíram ideais de sociedade. PPC já entendeu que à direita não terá a bênção de votos desgovernados e que poderá mesmo perder para Portas algum do eleitorado que desconfia do seu estilo de encantador de rebanhos, portanto restou-lhe o apelo ao eleitorado Socialista. Porém, destes não terá nem o apoio nem o voto que tanto ambiciona. Resta ao líder mais liberal que o PPD já conheceu refazer a união que o liga ao PP para construir artificialmente aquilo que o eleitorado entendeu que não lhe deveria proporcionar – uma MAIORIA ABSOLUTA. Porque sim, é disso que se trata, construir um ambiente parlamentar que possibilite a estes dois líderes escrever a história de Portugal e da governação Socialista. Repetir o discurso da TANGA e assustar o país com cenas teatrais para, depois, lhe servir a ementa neo-liberal. Isto a avaliar pelas sondagens que, também elas seguem com profundas arritmias. Mas a verdadeira sondagem é a de domingo e até lá Passos terá ainda tempo para explicar tudo o que, país fora, tem vindo a deixar no estado gasoso. Como a eventualidade de aplicação de medidas mais austeras que as do programa assinado com a Troika ou mesmo, imagine-se, a hipótese de Santana voltar. Para quê e para onde? Se não há respeito, haja vergonha.  

Artigo publicado no Blogue de Esquerda da Revista Sábado

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