O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO

Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.

JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA

O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".

VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA

Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO

Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.

OS DESAFIOS AUTÁRQUICOS DE 2013: CONTRIBUTOS PARA A ACÇÃO POLÍTICA

José Junqueiro - Perante um auditório lotado, José Junqueiro sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o Partido Socialista, onde se irão sentir pela primeira vez os efeitos da limitação de mandatos.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Carlos Leone - A linguagem do PS e a do BE

No último Expresso da Meia Noite (SIC Notícias), sobre a crise financeira, Louçã comentava que um dado banco cobra 28% de juros, desafiando João Duque a dizer se achava bem. Este, visivelmente atrapalhado, lá disse «se as pessoas aceitam...», o que deixou o deputado do BE calado, com um olhar de cinismo revoltado.

Com efeito, estes juros são verdadeira usura (a ser verdade, claro, o BE não é grande fonte...). Contudo, forte da sua pureza moral, o BE não pode dizê-lo, pois soaria ingénuo, e eles é que topam tudo ao «capital». Quando o «sistema» se escuda na adesão das pessoas, resta-lhes o silêncio condenatório, o olhar de superior desprezo moral, o sorriso enojado.

Ora, na Esquerda portuguesa só o PS tem legitimidade para poder exprimir inteiramente uma crítica construtiva de tudo isto, precisamente por ser o único partido que luta por ter responsabilidade governativa e, assim, diferenciar Esquerda e Direita em Portugal. Reforçar os poderes do Banco de Portugal, combater a corrupção e a criminalidade económica, legislar para contrariar juros daqueles (ou empréstimo para habitação a pagar durante 50 anos...). Tudo isso é um programa. Resta saber se o PS o vai enunciar, parece que este ano é que tem de ser.

Carlos Leone
Membro do Clube de Reflexão Política A Linha
Membro do Clube do Chiado

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro Carlos,
Não sei se tal competência é exclusivamente do PS. No entanto que é necessário assumir a matriz de esquerda e tirar o socialismo da gaveta... lá isso é necessário.
Cumprimentos,
João L. Sabino
LOURES

CLeone disse...

De acordo, a competência não deve ser apenas do PS. Pena é ser, de facto...
Cumprimentos

Anónimo disse...

Caro Carlos,
Lá nisso tem razão.
J. Guerra
Oeiras