Um artigo de opinião nasce por vezes de um assunto fortuito, simples o bastante para não passar de mero pormenor, mas importuno o suficiente para desencadear uma reflexão. Sucede que ontem recebi na minha caixa de correio electrónico um ficheiro power point, daqueles habituais que circulam por aí, versando a biografia e sobretudo, a morte do Rei de Portugal, D. Carlos I. O mail, sob o título "D. Carlos (Lacrimosa)” é composto de fotografias, música (de Mozart) e algum texto, terminando com a seguinte mensagem:O LEGADO DE ABRIL NA HISTÓRIA DE UM PORTUGAL DEMOCRÁTICO
Vasco Lourenço e Alfredo Barroso - Num jantar que contou com mais de uma centena de pessoas, Vasco Lourenço e Alfredo Barroso partiram as suas memórias e evocaram os valores de Abril e o legado da "Revolução dos Cravos" na história de um Portugal democrático.
JOSÉ LUÍS JUDAS NO JANTAR DO CLUBE A LINHA
O Clube A Linha contou com a presença de José Luís Judas onde foi especificamente abordado o processo de concepção e execução da estratégia e do projecto que conduziu à vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas em Cascais, com o slogan "mudança tranquila".
VÍTOR RAMALHO NO CLUBE A LINHA
Vítor Ramalho, Presidente da Federação de Setúbal do PS, recordou a matriz genética do partido Socialista, debruçando-se especificamente sobre os desafios autárquicos com que o PS se vê confrontado no Distrito de Setúbal, apresentando a estratégia política seguida nas últimas eleições autárquicas, bem como o caminho que se está a trilhar naquele distrito.
OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO ECONÓMICO
Vieira da Silva e Pedro Marques - Cascais acolheu José António Vieira da Silva e Pedro Marques para mais um debate promovido pelo Clube A Linha, onde os convidados partilharam com o auditório, a sua visão sobre os desafios que Portugal enfrenta em matéria de crescimento económico.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Paulo Ferreira: Lacrimosa
Um artigo de opinião nasce por vezes de um assunto fortuito, simples o bastante para não passar de mero pormenor, mas importuno o suficiente para desencadear uma reflexão. Sucede que ontem recebi na minha caixa de correio electrónico um ficheiro power point, daqueles habituais que circulam por aí, versando a biografia e sobretudo, a morte do Rei de Portugal, D. Carlos I. O mail, sob o título "D. Carlos (Lacrimosa)” é composto de fotografias, música (de Mozart) e algum texto, terminando com a seguinte mensagem:
3 comentários:
Excelente!
Parabéns.
Pedro Lêdo
caro cidadão e camarada Paulo Ferreira, um abraço desde já pelo teu artigo de opinião, excelente avivar de memórias, certo quem nem tudo em república, é perfeito, mas requer da humanidade, e neste caso da portuguesa, uma capacidade de servir esta mesma República, em vez de se servirem da República, os valores não são meros afrodisiacos para um discurso de ocasião, onde se espera aplausos e vivas, são algo bem mais contudentes na moral e na ética dos povos.Marco António da Raquel, socialista e Repúblicano, Português do 5 costados.
Penso que mais do que os regimes que nos regem, importa a forma como somos governados. Nasci na República e é com ela que vivo e convivo há anos.
No entanto, não deixo de reconhecer que há na Europa várias "monarquias constitucionais" que funcionam bem e convivem com regimes de esquerda sem qualquer problema. Limito-me a citar a vizinha Espanha.
Presidentes republicanos que mais parecem monarcas, também há. E nós já tivemos até uma pequena amostra. Nem preciso mencionar nome!
Basta que se avance para um sistema presidencialista e a diferença será muito ténue...
Assim, e enquanto não for vontade popular livremente manifestada, que
mudemos de regime, satisfaço~me com a República. O que não quer dizer que esteja sempre satisfeita com a forma como temos sido conduzidos. Mas essa é outra história!
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